* O suplicante, Domingos Borges de Abreu, alegou que em 14/09/1734, havia recebido a concessao da terra que requereu novamente nesta carta. Contudo, o suplicante afirmou que nao conseguiu povoar as mesmas, cujo motivo nao foi explicitado na carta. O periodo estipulado pela Coroa para que uma terra fosse povoada,era de cinco anos, os quais ja haviam passado desde a data em que a terra foi solicitada. Assim, o suplicante requereu uma nova carta de data e sesmaria, pois o seu prazo para povoar a terra havia terminado em 14/09/1739.

A terra requerida encontravam-se entre o rio Potengi, e as serras do Maximare, no riacho Nao Perca, tendo como ponto central um poco de agua que formava uma cachoeira, chamada pelo gentio de Camorim, e um olho de agua que nascia em um serrote branco e desaguava no riacho Nao Perca.

* O suplicante foi descobridor das terras e as requereu em 14/09/1734. Contudo, as terras nao foram povoadas no prazo de cinco anos determinado pela Coroa, e por tal motivo solicitou uma nova carta de data e sesmaria. * Na carta nao ha referencia da direcao em que o rio Potengi e as serras do Maximare confrontavam com a terra requerida. Desta forma atribuiu-se ao rio Potengi o ponto cardeal norte, e as serras do Maximare o ponto cardeal sul.