* O registro das sesmarias realizado no auto de reparticao das terras da Capitania do Rio Grande, em 1614, não informa as justificativas do suplicante ao requerer a terra. * Nao existe requerimento desta concessao de sesmaria. Contudo, sabe-se que a mesma foi doada a Domingos Sirgno em 11/10/1605, por Jeronimo de Albuquerque, devido a uma provisao que mandou averiguar as concessoes de terras na Capitania do Rio Grande, em 1614.

Nenhum confrontante.

A sesmaria foi concedida com meia legua em quadra no rio Jacriu (escrito tal como costa no registro, pois nao foi encontrada informacao sobre algum rio com esse nome na capitania do Rio Grande), comecando em um pacoval (extensa plantacao) de jacumau (acredita-se que seja algum tipo de planta, palmeira ou bananeira, pois pacoval designa, geralmente, um bananal), seguindo o curso do rio em direcao de sua foz, ficando o rio no meio da terra concedida. Nao ha no registro informacao que possa determinar em que direcao ficavam as confrontacoes referidas.

* As informacoes sobre esta sesmaria foram relatadas pelo Padre Vigario da Capitania, Gaspar Goncalves Rocha e pelo morador Manuel Rodrigues, por ocasiao da averiguacao das terras doadas em sesmaria, realizada em 1614.
* Consta no registro que o sesmeiro nunca fez benfeitorias na terra concedida.
* Consta no registro que, por ocasiao da averiguacao das terras, a sesmaria tinham sido doada para as filhas de Manuel Rodrigues (nao ha no Auto da Reparticao das Terras da Capitania do Rio Grande referencia de doacao de sesmaria para as filhas de Manuel Rodrigues).
* Consta no registro que a terra servia para a criacao de gado e cultivo de mantimentos.