* O registro das sesmarias realizado no auto de reparticao das terras da Capitania do Rio Grande, em 1614, não informa as justificativas do suplicante ao requerer a terra. * Nao existe requerimento desta concessao de sesmaria. Contudo, sabe-se que a mesma foi doada por Jeronimo de Albuquerque aos seus filhos, Antonio de Albuquerque e Matias de Albuquerque, em 02/05/1604, devido a uma provisao que mandou averiguar as concessoes de terras na Capitania do Rio Grande, em 1614.

Nenhum confrontante.

A sesmaria foi concedida com 5.000 bracas em quadra, na varzea do rio Cunhau, iniciando a medicao onde "entra a ribeira do Pequis" em Curimatau.

* As informacoes sobre esta sesmaria foram relatadas pelo Padre Vigario da Capitania, Gaspar Goncalves Rocha e pelo morador Manuel Rodrigues, por ocasiao da averiguacao das terras doadas em sesmaria, realizada em 1614.
* Consta no registro que a sesmaria foi concedida pelo capitao mor Jeronimo de Albuquerque aos seus filhos, Antonio de Albuquerque e Matias de Albuquerque.
* Consta no registro que os sesmeiros nao cuidaram da terra no principio, por causa da grandeza da varzea.
* Consta no registro que eram terras boas, com muita agua.
* Consta no registro que podiam fazer nelas cinco ou seis engenhos de acucar.
* Consta no registro que com o tempo constataram que a terra nao era completamente boa para o cultivo da cana, pois plantaram em algumas partes e nao nasceu por causa da "coquidao" da terra e em outra parte por ser muito alagada.
* Consta no registro que, por ocasiao da averiguacao das terras, em 1614, Jeronimo de Albuquerque tonha um engenho movido pela agua na sesmaria e ainda podia fazer outro.
* Compreende-se pelas informacoes do registro que Jeronimo de Albuquerque tinha nivelado o solo para poder plantar canas.