* Os requerentes, Baltazar Pereira de Matos, Domingos Ferreira Marinho, Joao de Mendonca e Felix de Melo, alegaram que haviam servido a Sua Alteza nas guerras de Pernambuco, e sem remuneracao alguma, receberam por sesmaria do capitao-mor da Paraiba, Manuel Pereira de Lacerda, a terra solicitada. * Os requerentes alegou que a sesmaria foi concedida pelo capitao-mor da Paraiba, Manuel Pereira de Lacerda, com todos os seus pertences, logradouros, entradas, e saidas. * Os requerentes alegaram que nao poderiam se utilizar das datas concedidas sem a confirmacao do governador geral do Estado do Brasil. Alegaram ainda que a sesmaria fosse concedida sem embargo, devido ao fato de nao terem enviado dentro do prazo, por falta de correio e de uma embarcacao que havia aportado por causa do mau tempo, que levaria o pedido de confirmacao.

A sesmaria localizava-se no sertao da capitania da Paraiba, proximo do rio da Paraiba. Ao norte, a sesmaria confrontava com terras de Manuel Vaz Varjao (PB 1154) e outros confrontantes (nao informados). Havia ao meio da sesmaria um riacho ou ribeiro chamado na lingua dos tapuios de Carpuassu, que desaguava no rio da Paraiba, abaixo da Serra Branca, que era chamado pelos tapuios de Aracaraco, esta ultima localizada ao sul. Ainda ao sul, localizava-se o riacho chamado Xoteiju.

* Na carta PB 1162, consta que as terras solicitadas que no verao o riacho Carpuassu diminui de tamanho, ficando distante de outros riachos. A sesmaria compreendia tres olhos dagua acima do citado riacho (nao foram informados os nomes), mas compreendia poucos espacos com aguas. * Nao foram informadas as confrontacoes referentes aos pontos cardeais leste e oeste.

* Mandou-se usufruir com todas as suas testadas. * Ordenou-se citar os confrontantes na hora da posse, para se evitarem duvidas.