* Nas cartas de concessao da capitania da Paraiba nao consta a data do requerimento. * O requerente, Manuel Martins Beiriz, informou que pretendendo reedificar umas casas na rua Direita, na cidade de Filipeia de Nossa Senhora das Neves, na esquina que fica em frente ao convento de Sao Francisco, e que leva a Matriz, descobriu haver, alem do quintal das casas ate confrontar com a rua e da terra livre para o comercio do mesmo beco, 10 ou 12 palmos de terras. O requerente alegou que fez um cordeamento, iniciando da esquina do capitao Francisco Antonio de Matos (nao consta na Plataforma SILB), o qual pedaco de terra pretendia Jose Joaquim Pereira da Costa (nao consta na Plataforma SILB) requerer por data. O requerente alegou que ainda nao havia sido passado por sesmaria o pedaco de terra citado, e para evitar duvidas, pretendia que este lhe fosse concedido para alargar as suas casas, e refazer a antiga fronteira que sempre teve para a parte do norte. O requerente alegou que a sesmaria encontrava-se devoluta, e para possui-la com equidade, e levando em consideracao de que a terra era muito limitada para nela se "fabricar edificio" que pudesse "aformosear" a rua, e com o intuito de dar comodidade para estender as terras do suplicante, pedia a concessao da sesmaria.

Nenhum confrontante.

A sesmaria localizava-se na rua Direita, na cidade de Filipeia de Nossa Senhora das Neves, na esquina que fica em frente ao convento de Sao Francisco, e que leva a Matriz, com uma dimensao de 10 ou 12 palmos de terras. A sesmaria iniciava-se da esquina do capitao Francisco Antonio de Matos (nao consta na Plataforma SILB).

* Sabe-se que correspondia a terras devolutas. Acredita-se, devido ao fato dela estar em uma area urbana, que correspondesse a uma sesmaria com terras devolutas por abandono, ja que pretendia reedificar. * A sesmaria possuia uma dimensao de dez ou doze palmos de terra. * Na carta, a dimensao foi apresentada em palmos (10pa ou 12pa), mas optou-se por utilizar a dimensao de 12 palmos, convertendo-a para bracas (1,2br).