* Nas cartas de concessao da Capitania da Paraiba nao consta a data do requerimento. * O requerente, Manuel Francisco, informou que havia descoberto com seu sogro Francisco do Rego (ha um sesmeiro registrado na Plataforma SILB com o nome de Francisco do Rego Barros Cavalcante (PB 0477, no sertao dos Cariris); entretanto, nao foi possivel confirmar se corresponde ao referido na carta), no sertao dos Cariris, um riacho chamado Caiurare. O requerente alegou que estava de posse da terras requeridas, "sem contradicao alguma", e por nao ter tirado data de sesmaria, a queria tirar.

A sesmaria localizava-se no sertao dos Cariris. As terras requeridas faziam "piao" no poco do riacho Caiurare, com uma legua e meia a para o oeste e uma legua e meia para o leste, por onde corria o dito riacho, e meia legua para cada banda dele. Ao norte, a sesmaria confrontava com terras de Gaspar Correa (nao consta na Plataforma SILB). Ao sul, a sesmaria confrontava com a serra do Coati. A leste, a sesmaria confrontava com terras do coronel Antonio de Barros Leiros (PB 0350). A oeste, a sesmaria confrontava com terras da viuva Cosma Tavares (ha uma sesmeira registrada na Plataforma SILB com o nome de Cosma Tavares Leitao (Dona), PB 0259; acredita-se, que possa corresponder a referida na carta; entretanto, nao foi possivel confirmar se a sua sesmaria correspondia a citada na mesma carta).

* Na carta, consta uma informacao contraditoria: o requerente alegou que desde o ano de 1755, havia povoado as terras descobertas. Entretanto, a concessao da sesmaria ocorreu no ano de 1746. Acredita-se que o erro nao tenha sido de Lyra Tavares, que transcreveu a tal carta, visto que o autor colocou uma interrrogacao entre parenteses ao lado do ano de 1755, evidenciando que estava ciente do erro. Provavelmente, teria sido um erro do escrivao.