Tipo de requerimento: | Concessão |
Data do requerimento: |
Era descobridor(a) das terras com sua fazenda | |
Não tinha terras para o gado do dízimo | |
Pretendia aumentar as rendas reais | |
Pretendia criar gado | |
Solicitou isenção de pagamento de pensão | |
Tinha gado | |
Observações: | * Nas cartas de concessao da Capitania da Paraiba nao consta a data do requerimento. * O requerente, padre Manuel Garcia Velho do Amaral, informou que estava como procurador e em nome da sua irma Ana Luisa de Assuncao (Dona), requerendo a sesmaria para ela. Segundo o requerente, ele havia descoberto a custa da sua fazenda, juntamente com o gentio, um olho dagua chamado Tacuari. O requerente alegou que necessitava de terras para criar seus gados, o que seria util a Fazenda de Sua Majestade, por causa dos dizimos, a concessao da sesmaria. * O suplicante pede que se lhe conceda tres leguas de comprimento e uma de largura (3Lx1L ou 3L2), ou uma legua e meia em quadro (1,5Lx1,5L ou 2,25L2), como melhor convier. Porem, a carta nao especifica de que forma a terra foi concedida. |
Localidade: | Serra da Borborema |
Ribeira: | do Serido |
Area (hectáre): | NA NA hectares |
Total sesmeiros solicitam esta terra: | 1 |
Solicitam mesma medida: | NA |
Total área (hectare): | NA |
Confrotante Norte | Serra da Borborema |
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Confrotante Sul | Serra da Borborema |
Confrotante Leste | Providos do Serido |
Confrotante Oeste | Providos do Serido |
Limites |
A sesmaria localizava-se em um olho dagua chamado Tacuari sobre a serra da Borborema, o qual desaguava no rio do Serido. Nao haviam confrontacoes da parte do sul e do norte da sesmaria requerida, a nao ser a mesma serra citada. A leste e a oeste, a sesmaria confrontava com os providos do Serido. |
Observações: | * Na carta, ha a informacao que a dimensao da sesmaria correspondia a tres leguas de comprimento e uma legua de largura, ou tres leguas de largura e uma legua de comprimento, ou, ainda, uma legua e meia quadradas. Optou-se por utilizar a dimensao de tres leguas de comprimento por uma legua de largura, que era a dimensao doada mais comum da epoca. |
Determinou-se não compreender vieiros ou minas, conforme a lei e o foral das sesmarias |
Deferimento: | Sim |
Forma de deferimento: | Carta de Doação |
Fonte: | TAVARES, Joao de Lyra. Apontamentos para a Historia Territorial da Parahyba. Mossoro: Escola Superior de Agricultura de Mossoro, 1989. p. 192-193. |
Data de concessão: | 23/11/1744 |
Autoridade: | Governador |
Nome da autoridade: | Joao Lobo de Lacerda |
Despacho farovável: | NA |
Nome do escrivão do despacho: | |
Observação registro provedoria: |
Nenhuma imagem cadastrada.
Nome original: | Anna Luiza de Assumpcao |
Estado civil: | NA |
Conjuge: | NA |
Genero: | Feminino |
Filiacao: | NA |
Indio: | Não |
Sesmeiro pai: | Não |
Morador capitania: | Sim |
Capitania onde pede | |
Capitania onde mora |
NA - NA
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Clero secular: | Não |
Ordem religiosa: | Não |
Ocupação: |
Nenhuma ocupação cadastrada |
Observações: |
* A sesmeira recebeu apenas esta concessao, na serra da Borborema, em 1744 (PB 0342). * Na carta PB 0342, Dona Ana Luisa de Assuncao recebe a concessao de sesmaria, porem, quem requeriu as terras em seu nome foi o seu irmao Padre Manuel Garcia Velho do Amaral, que era sacerdote do habito de Sao Pedro (nao consta na Plataforma SILB). |