* Os indios da Nacao Caninde alegaram que moravam no gremio da igreja ha mais de vinte anos, a qual nao possuia missionario, e recorreram ao capitao mor, Duarte Sodre Pereira Tibao, para que este lhes conseguissem um missionario para que eles pudessem aldear-se nas terras onde moraram os holandeses, terras estas que ajudariam na ceiacao dos gados do seu missionario.

A sesmaria requerida possuia uma legua em quadra, incluia um olho dagua na paragem Muxio e outro olho dagua que estava localizado atras da serra do Macaco, o qual fazia campos com madeiras, e confrontava com o rio Choro

* O capitao mor da capitania de Pernambuco, Duarte Sodre Pereira Tibao, mandou, em 27/02/1731, que o capitao mor do Rio Grande, Joao de Barros Braga, informasse a qual capitania pertencia a Nacao Caninde, se as terras requeridas pertenciam a outra pessoa ou estavam vagas, que tipo de gentio era a Nacao Caninde e se esta ja havia sido aldeada.
* O capitao mor da capitania do Rio Grande, Joao de Barros Braga, informou ao capitao mor da capitania de Pernambuco, que os indios da Nacao Caninde haviam nascidos e sido criados na ribeira do Jaguaribe; que nunca tiveram um missionario proprio, mas que, por caridade, foram todos batizados; que realmente viviam no gremio da igreja; que as terras requeridas por eles estavam desertas e desaproveitadas (ha mais uma informacao depois desta, mas o documento esta rasurado, nao permitindo a sua visualizacao).
* O capitao mor da capitania de Pernambuco, Duarte Sodre Pereira Tibao, mandou, em 03/03/1731, que o capitao mor do Rio Grande, Joao de Barros Braga, informasse quantos casais constituiam a Nacao Caninde e se havia algum missionario que quisesse assisti-los, por nao haver ordem para a fazenda real arcar com tais despezas.
* O capitao mor da capitania do Rio Grande, Joao de Barros Braga, informou ao capitao mor da capitania de Pernambuco, em 17/03/1731, que mais ou menos cinquenta casais constituiam a Nacao Caninde; que o missionario que se ofereceu para assisti-los morava na cidade de Olinda e era sobrinho do padre Marcos Ferreira de Vascos (nao consta na Plataforma SILB); e que este missionario queria acompanhar os indios pedindo ajuda ao moradores, como se fazia naquela regiao, nao causando assim, despezas para a Fazenda Real. O missionario necessitva apenas de ornamentos e uma imagem para o altar.

Nenhum exigência.