* O suplicante, Jorge da Silva, alegou que estava cultivando suas lavouras e fazendo rocas em terras alheias. * O suplicante alegou que para cultivar suas lavouras pagava aluguel a terceiros. * O suplicante alegou que tal pagamento trazia lhe prejuizo, e assim aumentando sua pobreza, haja vista que nao possuia terras proprias para fazer seus cultivos, e assim melhor sustentar a si mesmo e sua familia.

A sesmaria requerida possuia tres leguas de comprimento com uma legua de largura. A partir do olho dagua da Cahatrausinga em direcao a serra de Maranguape para a parte do sul, e assim seguindo a largura para a direcao oeste da dita serra, ate confrontar com as terras da Confraria de Nossa Senhora da Assuncao (CE 0021), proximas ao rio Ceara.

* O escrivao das datas e marcacoes, Antonio Gomes Passo, informou ao capitao-mor, Francisco Duarte de Vasconcelos, em 29/12/1711, que as terras solicitadas pelo suplicante, Jorge da Silva, nao constavam como doadas, exceto por outro nome, portanto poderiam ser doadas. * Na carta, nao consta a direcao pela qual o olho dagua da Cahatrausinga confrontava com as terras solicitadas. Desta forma, foi atribuido o ponto cardeal norte. * Na carta, nao consta a direcao pela qual a confraria de Nossa Senhora da Assuncao confrontava com as terras solicitadas. Desta forma, foi atribuido o ponto cardeal leste. * Na carta CE 0826, cita apenas as datas de Nossa Senhora da Assuncao. Porem, acredita-se que seja a mesma confraria citada na carta CE 0021, pois em ambas as cartas as localizacaoes sao proximas ao rio Ceara.

Nenhum exigência.