* O suplicante, Francisco Cavalcante de Albuquerque, alegou que era possuidor de um sitio chamado Sao Francisco no riacho da Cana, localizada na vila de Sao Vicente das Lavras, que ficava para a parte oeste do rio Salgado.

A sesmaria requerida possuia tres leguas de comprimento por uma legua de largura. Nas proximidades do sitio Sao Francisco em direcao ao poco da Anta que confronta ao leste com as terras do padre Antonio Leite de Oliveira (nao consta na Plataforma SILB), Estanislao de Tal (nao consta na Plataforma SILB) e os herdeiros do defunto Jose Machado (nao consta na Plataforma SILB), ao oeste com terras de Joao Batista (existe um sesmeiro com este nome registrado na Plataforma SILB, mas, acredita-se que ele nao era o mesmo referido, na carta CE 0766) e do proprio suplicante, Francisco Cavalcante de Albuquerque (nao ha referencia destas terras na Plataforma SILB), ao sul com as terras de Manuel Homem (nao consta na Plataforma SILB)e Jose Ferreira (nao consta na Plataforma SILB), e ao norte com terras de Francisco Xavier Angelo (nao consta na Plataforma SILB), ate confrontar com a serra da Tarrafa.

* O pedido de requerimento de sesmaria passou pelo ouvidor da comarca da vila do Crato, porem nao havia na carta CE 0766 o nome dessa autoridade. * A junta governativa, Francisco Xavier Torres, Adriano Jose Leal, Antonio Jose Moreira, Mariano Gomes da Silva, Lourenco da Costa Dourado, Jose Antonio Machado e Marcos Antonio Brecio, determinaram que a sesmaria fosse concedida ao suplicante, Inacio de Melo Barreto e seus herdeiros ascendentes e descendentes, exceto se algum deles fossem religiosos. * A junta governativa determinou que se houvesse um rio navegavel, o suplicante, Francisco Cavalcante de Albuquerque, deveria deixar meia legua de largura em cada lado das margens livres para uso e comodidade do bem publico. * A junta governativa deteminou que caso as exigencias nao fossem cumpridas, as terras seriam consideradas devolutas. * Na carta CE 0766 nao consta a data de requerimento.

Nenhum exigência.