* O suplicante, Jose Goncalves da Silva, alegou que com muito trabalho e despesas de suas fazendas e currais, estava realizando benfeitorias nas terras solicitadas. * O suplicante solicitou que as terras fossem concedidas de modo a nao ultrapassar tres leguas de comprimento por uma legua de largura. * O suplicante alegou que as demarcacoes mais proximas das terras solicitadas se encontravam a mais de sete leguas de distancia.

A sesmaria requerida possuia tres leguas de comprimento por uma legua de largura, em um riacho que começava em umas pequenas serras as quais dividiam as aguas da ribeira do Jaguaribe das aguas do riacho do Sangue, e entrava na fazenda Boa Vista, ocupada pelo proprio suplicante, Jose Goncalves da Silva (CE1) (CE 0655).

*Os oficiais da camara da vila do Ico, Antonio Gomes Barreto, Antonio Carneiro Leao, Inacio Jose Pereira de Sousa e Antonio Mendes Pereira, informaram ao governador, Luis da Mota Feo e Torres, que haviam colocado editais informando acerca da solicitacao feita pelo suplicante, Jose Goncalvez da Silva, conforme havia sido determinado pelo governador. No entanto ninguem se opos a concessao da sesmaria, e dessa forma nao haveria prejuizo de terceiros. Portanto,as terras poderiam ser doadas.
* Na carta, nao consta a direcao pela qual o riacho do Sangue e as terras de Jose Goncalves da Silva (CE1) confrontavam com as terras solicitadas. Desta forma, foi atribuido o ponto cardeal norte.

Nenhum exigência.