* O suplicante, Inacio de Melo Barreto, alegou que era possuidor de uma porcao de terras pela parte leste do rio Quixeramobim conhecida como fazenda Passagem, que havia adquirido por herança deixada pelos seus pais. * O suplicante alegou que para melhor organizar suas criacoes apossara-se das terras requeridas que estavam localizadas no riacho do Serrote cuja distancia era de um legua e meia de comprimemto da fazenda Passagem que ja lhe pertencia. * O suplicante alegou que desejava fazer lagoas e outras benfeitorias de forma a melhorar e organizar suas criacoes de gado. * O suplicante alegou que nao poderia fazer benfeitorias porque existia muitas fazendas circunvizinhas proximas as terras requeridas.

A sesmaria requerida possuia duas leguas de comprimento com uma legua de largura. Para a parte do sul pelo rio Quixeramobim e em direcao ao norte com a fazenda Canafistula (nao ha informacao sobre possiveis proprietarios na Plataforma SILB). Pelo leste com o riacho Pirabibu e, para o oeste com o riacho da Perdicao, que pertenciam aos herdeiros de Dionisio Barbalho (nao consta na Plataforma SILB).

* O capitao-mor, Luis da Mota Feo e Torres mandou, em 04/02/1790, que o suplicante, Inacio de Melo Barreto, justificasse judicialmente o seu pedido, que a camara da Vila da Fortaleza informasse se as terras estavam devolutas ou nao e se prejudicavam a terceiros e que fixassem editais por um periodo de trinta dias. * Os oficiais da camara da vila da Fortaleza, Manuel Correa Vieira, Jose Pereira, Luis Pereira Sarmentol e Domingos de Carvalho e Andrade, informaram ao capitao-mor, Luis da Mota Feo e Torres, em 15/09/1790, que as terras requeridas pelo suplicante estavam realmente devolutas e, por fim que o cultivo e a povoacao dessas terras seriam de utilidade da Fazenda Real, pois aumentariam os dizimos reais.

Nenhum exigência.