* O suplicante, Francisco da Silva Cardoso, alegou que ocupava a terra requerida de forma mansa e pacifica ha mais de cinco anos.

A sesmaria requerida possuia tres leguas de comprimento por uma legua de largura, sendo desta uma legua de largura meia para cada lado do brejo Arara, o qual desaguava no rio Caratius, em cima da serra dos Cocos, confrontando ao norte com o lugar chamado Tererica.

* Os oficiais da camara da vila do Forte, Antonio Mendes de Carvalho, Manuel da Fonseca Lima, Leandro Teixeira Braganca e Pedro de Vilas Boas, informaram ao capitao mor, Joao de Teive Barreto e Meneses, em 23/11/1745, que devido ao fato do suplicante, Francisco da Silva Cardoso, estar de posse das terras solicitadas, as mesmas deviam ser concedidas ao suplicante de forma que nao prejudicasse a terceiros e nao se excedesse a taxa.
* O escrivao da fazenda real, Francisco Pereira Marinho, informou ao capitao mor, Joao de Teive Barreto e Meneses, em 24/11/1745, que visto as informacoes dos oficiais da camara da Vila do forte, nao havia duvida de que fosse passada ao suplicante carta de sesmaria acerca das terras solicitadas e que na provedoria nao havia impedimento algum em relacao a concessa das referidas terras.
* O secretario do governo, Francisco da Costa e Oliveira, exerceu o cargo de escrivao.
* Na carta, nao consta a direcao pela qual o rio Caratius e a serra dos Cocos confrontavam com as terras solicitadas. Desta forma, foi atribuido o ponto cardeal sul.

Nenhum exigência.