* O suplicante, Goncalo Mendes de Covas, alegou que as terras solicitadas haviam sido doadas a Antonio Lopes Lisboa (existe um sesmeiro com este nome registrado na Plataforma SILB, mas, acredita-se que ele nao seja o mesmo referido na carta CE 0458), porem, este nao as havia povoado. Dessa forma, o suplicante as requeria para si.

Nenhum confrontante.

A sesmaria requerida possuia tres leguas de comprimento por uma legua de largura, na ribeira do Douro, e foi solicitada pelo suplicante, Goncalo Mendes Covas, da mesma forma que havia sido doada a Antonio Lopes Lisboa (existe um sesmeiro com este nome registrado na Plataforma SILB, mas, acredita-se que ele nao seja o mesmo referido na carta CE 0458).

* O escrivao, Goncalo de Matos Tavora, informou ao capitao mor, Salvador Alvares da Silva, em 17/05/1710, que as terras solicitadas pelo suplicante, Goncalo Mendes de Covas, haviam sido doadas ha cerca de vinte anos para Antonio Lopes Lisboa (existe um sesmeiro com este nome registrado na Plataforma SILB, mas, acredita-se que ele nao era o mesmo referido na carta CE 0458), no entanto, este nao as havia povoado.
* Na carta CE 0458, o suplicante Goncalo Mendes de Covas, solicitou as terras da mesma forma que haviam sido doadas anteriormente a Antonio Lopes Lisboa, no entanto, o suplicante nao especificou os limites da mesma.
* Por meio do livro "Sesmarias cearenses", foi possivel constatar que a sesmaria referida na carta CE 0458, localizava-se na regiao do rio Catu. No entanto, manteve-se a informacao de que tal sesmaria localizava-se na ribeira do Douro, pois tal informacao foi dada pelo proprio suplicante, Goncalo Mendes Covas.
Fonte: POMPEU SOBRINHO, Thomaz. Sesmarias cearenses. Fortaleza: SUDEC, 1979. P. 205. P. 184.

Nenhum exigência.