* Os suplicantes, Juliao Goncalves Jorge, Isabel Martins de Souza e Andre Moreira, alegaram que ja habitavam as terras e as defendiam do gentio, e para tal, expuseram-se a risco de suas vidas e fazendas, portanto, requeriam as terras para si.

Os suplicantes solicitaram as terras que haviam sido doadas anteriormente a Antonio Lopes [de] Lisboa (CE 0013; este sesmeiro recebeu mais tres concessoes: RN 0023, RN 0030, RN 0056), Domingos de Mendonca (CE 0013; este sesmeiro recebeu mais duas concessoes: CE 0029, PE 0038) e Francisco da Costa Travassos (CE 0013; este sesmeiro recebeu outra concessao: CE 0039), no rio Choro, comecando nas confrontacoes das terras do falecido, Paulo Pereira (existe um sesmeiro com este nome registrado na Plataforma SILB, mas, acredita-se que ele nao era o mesmo referido na carta CE 0430).

* O escrivao, Manuel de Miranda, informou ao capitao mor, Salvador Alvares da Silva, em 25/04/1719, que as terras solicitadas pelos suplicantes, Juliao Goncalves Jorge, Isabel Martins de Souza e Andre Moreira, haviam sido doadas anteriormente a Antonio Lopes [de] Lisboa (CE 0013; este sesmeiro recebeu mais tres concessoes: RN 0023, RN 0030, RN 0056), Domingos de Mendonca (CE 0013; este sesmeiro recebeu mais duas concessoes: CE 0029, PE 0038) e Francisco da Costa Travassos (CE 0013; este sesmeiro recebeu outra concessao: CE 0039), porem, estes nao haviam povoado as terras. Dessa forma, suas concessoes prescreveram e as terras encontravam-se devolutas. Portanto, se tais terras nao houvessem sido doadas por outro nome, poderiam ser doadas.
* Na carta, nao ha referencia a direcao pela qual as terras do falecido Paulo Pereira (existe um sesmeiro com este nome registrado na Plataforma SILB, mas, acredita-se que ele nao era o mesmo referido na carta CE 0430) confrontavam com as terras solicitadas. Desta forma, foi atribuido o ponto cardeal norte.

Nenhum exigência.