* O suplicante, Domingos Ferreira Chaves (CE3), alegou que as terras requeridas ja haviam sido solicitadas ha mais de dez anos por Manuel Gomes de Oliveira (existe um sesmeiro com este nome registrado na Plataforma SILB, mas, acredita-se que ele nao era o mesmo referido na carta), o qual havia falecido sem povoar as terras, dessa forma, o suplicante as requeria para si. * Na carta CE 0422, nao ficou claro se a solicitacao feita por Manuel Gomes de Oliveira (existe um sesmeiro com este nome registrado na Plataforma SILB, mas, acredita-se que ele nao era o mesmo referido na carta), foi atendida.

A sesmaria requerida possuia tres leguas de comprimento por duas leguas de largura, uma para cada lado dos olhos de agua de Guinoti, os quais tinham suas nascentes no pe da serra da Ibiapaba, seguindo em direcao as cabeceiras do riacho Jure, nas cabeceiras do Riachao, as quais confrontavam com as terras de Francisco Pereira Chaves (CE 0155; o sesmeiro recebeu outra concessao: CE 0368).

* O escrivao, Manuel de Miranda, informou ao capitao mor, Salvador Alvares da Silva, em 06/12/1718, que as terras solicitadas pelo suplicante, Domingos Ferreira Chaves (CE3), nao haviam sido doadas anteriormente, exceto se por outro nome, portanto poderiam ser doadas.
* Na carta, nao ha referencia a direcao pela qual as cabeceiras do Riachao confrontavam com as terras solicitadas. Desta forma, foi atribuido o ponto cardeal Norte.
* Na carta, nao ha referencia a direcao pela qual as terras do sesmeiro Francisco Pereira Chaves (CE 0155; o sesmeiro recebeu outra concessao: CE 0368) confrontava com as terras solicitadas. Desta forma, foi atribuido o ponto cardeal sul.
* Na carta, nao ha referencia a direcao pela qual a serra da Ibiapaba confrontava com as terras solicitadas. Desta forma, foi atribuido o ponto cardeal leste.
* Na carta, nao ha referencia a direcao pela qual as cabeceiras do riacho Jure confrontavam com as terras solicitadas. Desta forma, foi atribuido o ponto cardeal oeste.

Nenhum exigência.