* O suplicante, Manuel Carneiro da Cunha, alegou que havia comprado as terras solicitadas a Gabriel do Rego Borges (nao consta na Plataforma SILB) em 1696. * O suplicante alegou que Geraldo do Rego Borges (nao consta na Plataforma SILB) havia recebido as terras solicitadas por carta de sesmaria em 1681 do governador Roque da Costa Barreto. * O suplicante alegou que as terras haviam sido povoadas por Geraldo do Rego Borges conforme foi provado ao desembargador, Cristovao Soares Reimao, o qual solicitou que fosse requerida carta de sesmaria de uma legua que excedia a taxa. * O suplicante alegou que possuia as terras de forma mansa e pacifica e sem prejudicar a terceiros desde que as havia comprado. * O suplicante alegou que solicitava uma nova carta de sesmaria pelo fato de que estavam sendo feitas demarcacoes na capitania do Ceara, e as provas que comprovavam o fato de que o suplicante era o possuidor das terras se encontravam a mais de 70 leguas de distancia da ribeira do Jaguaribe - onde se localizavam as terras em questao - na capitania do Rio Grande do Norte, e tambem para que se evitasse mais gastos e despesas por parte do suplicante.

Nenhum confrontante.

A sesmaria requerida possuia duas leguas de comprimento por uma legua de largura para cada lado do rio Jaguaribe.

* O escrivao, Crispim de Sousa Crespo, informou ao capitao mor, Gabriel da Silva Lago, em 13/10/1707, que nao havia duvida alguma quanto as alegacoes do suplicante, Manuel Carneiro da Cunha. Portanto as terras poderiam ser doadas.

Nenhum exigência.