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A sesmaria requerida pelo suplicante Manuel de Melo Barreto, era o sitio chamado de o Taipu que ficava distante da fortaleza (Fortaleza de Nossa Senhora da Assuncao) duas leguas e meia mais ou menos ate confrontar com os ultimos providos (individuos que receberam concessos na regiao).

* O escrivao Jorge Pereira, informou ao capitao mor Tomas Cabral de Olival, em 08/05/1691, que as terras solicitadas pelo suplicante Manuel de Melo Barreto, haviam sido concedidas em 1682 pelo capitao mor anterior Sebastiao de Sa, para o sesmeiro Antonio Pessoa de Araujo (CE 0023; este sesmeiro recebeu outra concessao: CE 0532), no entanto, as terras nao haviam sido ocupadas ate o momento, e portanto eram consideradas devolutas, conforme o decreto da Coroa, que determinava que as terras nao povoadas no termo de tres anos tornavam-se devolutas, e portanto poderiam ser doadas.
* No documento original, o escrivao diz inicialmente que as terras nao haviam sido doadas anteriormente, no entanto logo em seguida comeca a inferir dados sobre a concessao anterior, o que sugere que houve um erro na escrita da negativa relativa a antiga concessao. Alem disso, o ano da doacao feita a Antonio Pessoa de Araujo consta apenas como 82, no entanto foi considerado que o ano da doacao foi 1682. Por fim, o nome de Antonio Pessoa consta sem o sobrenome Araujo, mas acredita-se que seja o individuo citado no documento devido as diversas informacoes convergentes.
* Na carta, nao consta a direcao pela qual os ultimos providos (individuos que receberam concessoes na regiao) confrontavam com as terras solicitadas. Desta forma, foi atribuido o ponto cardeal norte.